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sábado, 10 de julho de 2010

Ituberá, histórias e lendas

Ituberá, este município do Litoral Atlântico da América Meridional, tem a natividade entre os povos da terra (índios) abrigados, no tempo de D. Duarte da Costa, no governo da Bahia, os jesuítas que são os primeiros introdutores da cultura e civilização ocidental fato que esta diretamente ligado à história da ocupação do território brasileiro, que através da navegação e dos caminhos, ligaram este ponto do litoral ao interior do Estado.

Esta narrativa da história brasileira dá ênfase ao Patrimônio cultural de Ituberá que na ciranda da união das etnias dos povos: índios, portugueses e negros. Construíram um conjunto de atividades culturais que dinamizaram o cotidiano deste local, estas experiências podem ser apreciadas na multiplicidade de ações e edificações da cultural local.

Destacamos em Ituberá importantes bens culturais, quer na área arquitetônica, ambiental e nas manifestações populares e artísticas.

Lagoa Santa


A 11 km. pela Vila Santo André ou a 15 km. pela Fazenda Cajazeiras. Foi descoberta por caçadores que por sua vez encontraram esta, entre uma imensa área de mata virgem. Povoado antes conhecido como Milagre de São Braz por promessas consagradas. Com o passar dos anos a comunidade passa a ter uma devoção muito grande com a Lagoa, admirando-a e respeitando-a pela sua purificação, milagres alcançados, acontecimentos, revelações, vozes e respeito à água. Vindo a se chamar Lagoa Santa.

Predio do Paço Municipal e Biblioteca publica municipal


Construído entre a década de 10 e 20, com características do estilo arquitetônico celético tardio. Abrigou a sede da prefeitura municipal, e a partir da decada de 50 passou a ser a sede da biblioteca publica municipal.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Vila de Santo Andre Séc. XVII


A vila de Santo André, o local possui um traçado típico dos assentamentos jesuíticos dos primórdios da colonização, à semelhança de outras aldeias localizadas no litoral brasileiro.
Neste sítio, encontramos o primeiro monumento religioso da cidade, a igreja de Santo André, erguida no local da primitiva capela jesuítica. A igreja está locada em uma das extremidades da praça com a fachada posterior voltada para o mar e a fachada principal voltada para uma grande avenida, antigo terreiro onde a população se reunia, onde se desenvolvem as residências.

Igreja/Santuário de Santo Andre Séc. XVII


A Igreja data de 1683, quando da criação da Aldeia de Santo André pelos jesuítas.
Tem estilo jesuítico característico com três portas de entrada principal e três janelas no coro e situa-se de frente para a Aldeia. Possui nave, capela-mor, sacristia, coro, tribunas laterais superiores, altares laterais, altar-mor, e pia batismal da época da construção.
foi construída por jesuitas juntamente com escravos naquela época, século xix, contam os mais velhos que a igreja foi construida de costas para a cidade pois esta deveria ter sido construida no alto, então todos os dias quando abriam a igreja o santo estava voltado de costas para a cidade.

Igreja de Nossa Senhora da Conceição SéC. XIX


A construção da Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição data da Iª metade do século XIX, reformada no início do século XX. Sua planta inspira-se no plano típico das igrejas e matrizes de irmandades do século XVIII. Não chegou contudo a ser concluida. Faltam-lhes as tribunas e o corredor simétrico, a reforma de 1914, conduzida, provavelmente por algum sacerdote do leste europeu, acrescentou à capela-mor um ábside poliédrica, de inspiração gótica e coroou a torre com um bulbo bizantino.

MINHA TERRA, MINHA HISTÓRIA.

FESTA DE SÃO BENEDITO DE CAIRU.

Esta é a festa de São Benedito de Cairu, que acontece de 08 dezembro a 08 de janeiro. Nesta festa, além do rito religioso, várias manifestações folclóricas desfilam pelas ruas da cidade e no adro do convento Santo Antonio de Cairu, patrimônio arquitetônico secular. As manifestações folclóricas, os congos, que você vê no vídeo.


Na festa de São Benedito: em dezembro, é hasteado um mastro com uma imagem do santo, ou bandeira de São Benedito, o mastro é enrolado com ervas medicinais, em janeiro, antes da decida, os congos dançam em volta do mastro, tocando e cantando. Os fieis disputam uma folhinha para fazer chá, ou banho, segundo a crença popular, essas ervas têm poder de cura.


Por Genildo. VAL G12